Contato: (44)3619-4008

Os animais que passeiam no campus

23.10.2015

07 de outubro de 2015. Dia do Lagarto Teiú aparecer na UEM, próximo à Oficina de Moda. Literalmente trabalhamos entre cobras e lagartos…
Foto de Anderson Theodoro, com a colaboração de Eliabe Luro de Lima.

07 de outubro de 2015. Dia do Lagarto Teiú aparecer na UEM, próximo à Oficina de Moda. Literalmente trabalhamos entre cobras e lagartos, kkkkkkk Foto de Anderson Theodoro, com a colaboração de Eliabe Luro de Lima

O Campus Regional de Cianorte – CRC, tem uma característica muito especial, pois está ladeado pela segunda maior floresta urbana do Brasil, o Parque Municipal do Cinturão Verde.

Ladeado não, na verdade, está inserido. Sim, porque antes de a mata ser transformada em Parque, uma fatia de sua área deu lugar ao Campus, oficialmente criado em 16 de junho de 1985. Com uma área total de 311.095 hectares, sendo 282.371 hectares de área somados a outros 28.724 hectares de reserva legal.

É importante salientar que a decisão da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná – CMNP, a empresa responsável pela colonização da região, em deixar reservas florestais atendia ao conceito mundialmente conhecido de “Cidade Jardim” e objetivava transformar Cianorte em uma estrutura física atrativa para a reprodução do capital e que imprimisse uma imagem de bem estar e de qualidade de vida a seus habitantes.

Deste modo, o fato de o Campus estar incrustado em meio à mata, desde a sua fundação até os dias atuais é comum a comunidade universitária se deparar com representantes da fauna “passeando” pelas construções e áreas abertas do local. Como no caso dos araçaris que foi tema de uma postagem.

Uma espécie de “acordo coletivo” entre a comunidade do campus tenta garantir a sobrevivência dos mesmos, evitando que sejam simplesmente sejam mortos, como normalmente ocorre com espécies consideras nocivas aos humanos.

Desse modo, foram inúmeras as vezes em que o Corpo de Bombeiros de Cianorte foi acionado para resgatar espécies nativas encontradas nos locais mais inusitados. Portanto, fica o recado. Se você por acaso deparar-se com algum visitante inusitado, não mate. Mantenha distância segura e comunique os responsáveis pelo local.

Em 2014 o design e fotógrafo Anderson Teodoro, que integra o setor administrativo do Campus, e autor das fotos que ilustram esse e outros posts, fez uma exposição com essa perspectiva: E se nós formos os invasores?